terça-feira, 23 de agosto de 2011

DICAS DE COMO FAZER UM TCC, MONOGRAFIA, RELATÓRIO OU ARTIGO

Como começar – e completar! – seu trabalho de conclusão- monografia ou Artigo







Se o seu prazo está acabando e você ainda não começou a fazer o seu trabalho, não se dê por vencido: iniciar a elaborar o trabalho de conclusão de curso é fácil, e completá-lo não é tão difícil quanto parece.



Em primeiro lugar, é necessário deixar o Word formatado antes de começar a escrever, clique em início, depois fonte= Arial ou Times New Roman; em parágrafo=justificado, primeira linha 1,3 os recuos e os espaçamentos antes e depois, zero e o espaçamento entre linhas 1,5; ainda marque a cx ñ adicionar espaço automático; depois clique em usar padrão. Isso facilitará a escrita deixando esta formatação como padrão, também a configuração da pagina é importante, para isto clique em layout página depois configurar pagina= direita e superior 3 cm e esquerda inferior 2 cm.



Seu trabalho de conclusão de curso (TCC) é a apresentação escrita e final de seu estudo, pesquisa, projeto ou curso. Como se trata de um relatório científico, você precisa ter em mente desde o princípio os processos básicos do conhecimento científico: seu trabalho deve ser a expressão da resposta à questão originalmente formulada, amparada na sua pesquisa e na sua interpretação dos resultados.



No caso específico do TCC ou relatório de estágio, ele deve incluir também um relato objetivo do cumprimento das atividades obrigatórias pelo currículo do seu curso, incluindo as experiências vividas, atividades desenvolvidas, com destaque para os objetivos – propostos e alcançados.



Assim, sua opinião (“eu acho que…”) não é a estrela, e você também não pode parar após oferecer a solução de um problema proposto, como faria em um comunicado técnico – você tem que pensar como um cientista, e além da questão e das conclusões, o seu relatório tem que descrever o método e as circunstâncias da pesquisa (o que, por que, quando, que material foi utilizado, por quem, quais os critérios, etc.), fazer observações sobre como otimizar os processos, apontar caminhos para que a pesquisa seja aprimorada/ampliada, etc.



Como começar o relatório ou TCC



A maneira correta é tomar notas e ir dando forma ao relatório ao longo do projeto, com reuniões frequentes com o orientador, e seguindo o projeto e o planejamento, principalmente a definição correta dos títulos e subtítulos, além do alcance da pesquisa. Mas sabemos que muitas vezes não é assim que os estudantes procedem, e que muitos dos leitores que chegarem a este texto após procurar no Google já estarão no final do seu prazo, e tudo o que desejam é saber como escrever o seu relatório ou trabalho de conclusão.



Se você já realizou sua pesquisa ou estágio e agora só precisa relatar, mas não sabe como começar o seu trabalho ou relatório, pegue papel e caneta (computador também serve, mas não é tão legal) e anote as respostas para os itens mencionados no final da introdução deste texto (questão, conclusões, circustâncias, método, sugestões, etc.).



Se você conseguir colocar tudo isso no papel, já tem a estrutura do seu trabalho toda pronta, e só precisa preencher as lacunas, dando a sequencia e o formato. Considere estas anotações como um rascunho e como parte do seu processo de organização mental, mas guarde-as bem – elas são o mapa do tesouro para todo o restante do seu trabalho. E se você não consegue colocar tudo no papel ainda, o que você precisa fazer é encontrar estas respostas.



Não comece a redigir imediatamente. Faça uma visita à biblioteca de sua instituição e peça para ver relatórios de turmas anteriores, de preferência com temas similares ao seu, também o uso do google, para verificar o mesmo, salvando sites e outros arquivos que considerar importante, tudo em pastas separadas dentro de uma pasta, que poderá ser nomeada TCC ou monografia tal. Procure o que há em comum entre os que foram melhor classificados, e forme uma ideia clara do que é considerado um bom relatório no seu ambiente – é muito mais fácil acertar se você tiver formado um bom conjunto de parâmetros. Levar uma bibliografia para casa, com intuito de fazer as citações, mais ou menos 5 a 10 livros.





E quando começar a redigir, use o que você aprendeu naquela cadeira de metodologia que assistiu no início do curso. Lembre-se de ser impessoal (use bem a voz passiva, e a 3a pessoa do singular mesmo quando for referir-se a si próprio), claro, direto, sem ambiguidades, com atenção para a concordância, uniformidade e as questões ortográficas – nada de erros bobos (mas que chamam atenção de forma muito negativa) na pontuação, acentuação, uso de crase…



Quando estiver acabando, passe uma versão para outras pessoas, pelo menos uma, avaliarem e encontrarem os erros e pontos de falha que lhe escaparam, e revise você mesmo a versão já corrigida por eles, antes de considerá-la final e acabada.



A introdução e a conclusão



Já escrevemos antes sobre como formatar o relatório ou TCC, e lá há um bom detalhamento sobre a composição e estrutura do texto seguindo as normas da ABNT – elementos pré-textuais (capa, apresentação, sumário, etc.), textuais e pós textuais, como fazer a bibliografia, etc. Mas há duas partes do texto que sempre geram dúvida quanto ao que deve ser escrito nelas: a introdução e a conclusão.



A introdução é o último dos elementos textuais do trabalho a ser completado, porque precisa oferecer ao leitor um panorama geral a respeito do que ele encontrará no restante do trabalho. Não esqueça de escrever a respeito da relevância e delimitação do seu tema, deixar claro o que você pretende demonstrar, a justificativa (a razão pela qual a pesquisa foi realizada) e o que outros autores relevantes já escreveram a respeito – a famosa revisão bibliográfica. É normal a introdução ocupar entre 5 e 10% do total do seu texto.



Já na conclusão, além do óbvio, você pode incluir uma apresentação das principais dificuldades encontradas, sugerir perspectivas de continuidade ou aprofundamento do trabalho, mencionar possíveis fontes de erro e como lidar com elas, e apresentar sugestões sobre como corrigir os problemas ou falhas em experimentos, para o caso de outro pesquisador querer repeti-los ou mesmo ampliá-los.



Dicas extras



Ao longo do trabalho, lembre-se de seguir uma ordem lógica e cronológica – tanto nos seus procedimentos, quanto no que você escreve. Avance consistentemente, sempre em uma mesma direção. Construa seus argumentos em uma sequência lógica, preenchendo as lacunas entre as questões que você anotou naquele papel no primeiro dia de planejamento do seu trabalho escrito, que serve como o plano ou mapa geral dos pontos principais que você deve abordar.



Inclua apenas detalhes que sejam relevantes para o conjunto geral, e fuja das repetições e do óbvio.



Use os recursos estruturais e os agrupamentos a seu favor. Listas pontuadas ou numeradas, gráficos e tabelas, capítulos e subcapítulos, todos são ferramentas que ajudam a dar forma ao seu argumento.



Embora você não deva pecar pela falta, não peque também pelo excesso. Citações fora de contexto, ilustrações e gráficos desnecessários, referências a obras não consultadas podem acabar sendo gols contra.

Fuja das dores de cabeça: faça cópias de segurança, e guarde versões antigas. Mande versões do trabalho por e-mail para você mesmo, usando um serviço como o Gmail ou Hotmail, que armazena as cópias fora do seu computador, ou em alguma pasta de seu próprio e-mail, e você não apenas não os perderá, como poderá acessar de quase qualquer computador.


Para quem usar notas de Rodapé



Para os que precisarem utilizar as notas de rodapé e nas referências bibliográficas devem ficar atentos para algumas abreviações. Essas abreviações possuem sim um significado e devem ser utilizadas para esclarecer a nota. O problema é que a maioria (incluindo eu antes dessa pesquisa) não sabe o significado desses termos e, na maioria das vezes, simplesmente pula para a palavra seguinte.
O objetivo deste post é listar esses termos, qual o significado de cada um e principalmente dar exemplos de suas utilizações. Seguem:

apud
– (do latim junto a; em) citado por, conforme, segundo – Indica a fonte de uma citação indireta.
Para referenciar um autor (a cuja obra o pesquisador NÃO teve acesso) que está indicado num livro ao qual o pesquisador TEVE acesso, usa-se apud. Ex.:
(ANDERSON, 1981 apud ARÉVALO, 1997, p. 73)
Estudos de Zapeda (apud MELO, 1995, p. 5) mostram [...]
BUTERA apud MONTEIRO, Washington de Barros. Curso de direito civil: direito das sucessões. 30. ed. São Paulo: Saraiva, 1995, v. 6, p. 80.
OBS: A expressão apud é a única que pode ser usada em notas e no texto. As demais, somente em notas.

Cf.
– confira, confronte, compare
Cf. GOMES, 2001

et al. – et alii (masculino),  ou et aliae (feminino), et alia (neutro)
– e outros. É comumente usado quando você não quer nomear todas as pessoas ou coisas numa lista. Ex.:
Eichelberger JP, Schwar KQ Black ER, et al. Predictive value of dobutamine echocardiography just before noncardiac vascular surgery. Am J Cardiol 1993;73:602-7.
William MJ, Odabashian J, Lauer MS, et al. Prognostic value of dobutamine echocrdiography in patients with left ventricular dysfunction. J Am Coll Cardioal 1996;27:132-9.

ibidem ou ibid.
– Para fazer referência, subseqüente, de um mesmo autor, em página diferente, de uma mesma obra. Ex.:
GONÇALVES, 2000, p. 61
Ibid., p. 203
MONTEIRO, Washington de Barros. Curso de direito civil: direito das sucessões. 30. ed. São Paulo: Saraiva, 1995, v. 6, p. 15.
ibidem, p. 25.

idem ou id.
– Para fazer referência, subseqüente, de um mesmo autor. Ex.:
LAMPRECHT, 1962, p. 20
Id., 1964, p. 35
MONTEIRO, Washington de Barros. Curso de direito civil: direito das sucessões. 30. ed. São Paulo: Saraiva,  1995, v. 6, p. 15.
idem, p. 42

loco citato ou loc. cit.
 no trecho citado – Remissão a um trecho citado anteriormente
PAPALEO, Celso Cezar. Aborto e contracepção: atualidade e complexidade da questão. Rio de Janeiro: Renovar, 1993, p. 278.
PAPALEO, Celso Cezar, op. cit., loc. cit.
SILVA; SOUZA; SANTOS, 1995, p. 99-115
SILVA; SOUZA; SANTOS, 1995, loc. cit.

opus citatum, opere citato ou op. cit.
 obra citada
GONÇALVES, 2000, p. 50
LAMPRECHT, 1962, p. 20
GONÇALVES, op. cit., p. 216

passim
 por aqui e ali, em diversas passagens – Indica referência a vários trechos da obra
GONÇALVES, 2000, passim
MOTA, Sílvia. Testemunhas de Jeová e as transfusões de sangue: tradução ético-jurídica. In: GUERRA, Arthur Magno Silva e (Coord.). Biodireito e bioética: uma introdução crítica. Rio de Janeiro: América Jurídica, 2005, passim.

sequentia ou et seq.
 seguinte ou que segue – Nos exemplos abaixo, da página indicada em diante.
PINTO, 1956, p. 31 et seq.
MONTEIRO, Washington de Barros. Curso de direito civil: direito das sucessões. 30. ed. São Paulo: Saraiva, 1995, v. 6, p. 15-17.
MONTEIRO, Washington de Barros, op. cit., p. 36 et seq.

É isso. Adicione em seus favoritos para quando precisar fazer uma monografia ou uma outra obra científica.



COMO ELABORAR UM ARTIGO CIENTÍFICO





Modelo de Artigo de periódico

baseado na NBR 6022 , 2003.

Nome do (s) autor (s).

Breve currículo do (s)

autor (s), em notas de rodapé com alguns dados como nome completo, profissão, e-mail.

Título do artigo, centralizado.



RESUMO

Este trabalho apresenta os elementos que constituem a estrutura de um artigo cientifico bem como apresenta de forma geral as regras de apresentação, o resumo, a citação no texto e as referências. As orientações aqui apresentadas baseiam-se na norma para apresentação de artigo científico, a NBR 6022 de 2003.



Palavras-chave: Artigo científico. Normalização. NBR 6022. Palavras que representam o conteúdo do texto.



SUMÁRIO= Clique em referências=>sumário=ele será inserido automaticamente



Após sumário; introdução; cada capítulo, conclusão e referencias clique em inserir quebra página.



1 INTRODUÇÃO

As orientações aqui apresentadas são baseadas na norma da ABNT para apresentação de artigos científicos impressos: a NBR 6022, 2003. Essa norma apresenta os elementos que constituem um artigo cientifico. Todavia ao submeter um artigo científico à aprovação de uma revista, o autor deve seguir as normas editoriais adotadas pela revista. (FRANÇA et al., 2003, p. 59).

Além da NBR 6022, ao preparar um artigo científico deve-se consultar as normas abaixo relacionadas:

AUTOR TÍTULO DATA

ABNT NBR6023: Elaboração de referências 2002

ABNT NBR6024: numeração progressiva das seções de um documento

2003 ABNT NBR6028: resumos 2003 ABNT NBR10520: informação e documentação:

citação em documento 2002

IBGE Normas de apresentação tabular. 3. ed. 1993

Quadro1: Normas usadas na elaboração de um artigo científico

Fonte: ABNT. NBR 6022 (2003, p. 1).

“Artigo científico é parte de uma publicação com autoria declarada, que apresenta e discute ideias, métodos, técnicas, processos e resultados nas diversas áreas do conhecimento.”

(ABNT. NBR 6022, 2003, p. 2)

Para Lakatos e Marconi (1991) os artigos científicos têm as seguintes características:

a) não se constituem em matéria de um livro;

b)são publicados em revistas ou periódicos especializados;

c)permitem ao leitor, por serem completos, repetir a experiência.

Ao submeter um artigo à uma revista, seguir as normas editoriais da mesma.

Citação direta, com até três linhas deve vir inserida no texto entre aspas .

O quadro, deve ter uma numeração sequencial. O título e a fonte devem vir na parte inferior.



2 O artigo científico pode ser:

a) Original ou divulgação: apresenta temas ou abordagens originais e podem ser: relatos de caso, comunicação ou notas prévias.

b) Revisão: os artigos de revisão analisam e discutem trabalhos já publicados, revisões bibliográficas etc.



3 Estrutura

O artigo científico tem a mesma estrutura dos demais trabalhos científicos:

3.1 Pré-textual

3.2 Textual

3.3 Pós-textual

3.1 Elementos pré-textuais

a) o título e subtítulo (se houver) devem figurar na página de abertura do artigo, na língua do texto;

b) a autoria: Nome completo do(s) autor(es) na forma direta, acompanhados de um breve currículo que o (s) qualifique na área do artigo;

c) o currículo: incluindo endereço (e-mail) para contato, deve aparecer em nota de rodapé;

d) resumo na língua do texto: O resumo deve apresentar de forma concisa, os objetivos, a metodologia e os resultados alcançados, não ultrapassando 250 palavras. Não deve conter citações “Deve ser constituído de uma sequência de frases concisas e não de uma simples enumeração de tópicos. Deve-se usar o verbona voz ativa e na terceira pessoa do singular” ativa” (ABNT. NBR-6028, 2003, p. 2);

Os elementos pré-textuais devem figurar na primeira folha do artigo.

e) palavras-chave na língua do texto: elemento obrigatório, devem figurar abaixo do resumo, antecedidas da expressão: Palavras-chave1 separadas entre si por ponto, conforme a NBR

6028, 2003, p. 2.



3.2 Elementos textuais

3.2.1 Introdução

Na introdução deve-se expor a finalidade e os objetivos e método do trabalho de modo que o leitor tenha uma visão geral do tema abordado, pode ser um início demonstrando a importância do tema, um parágrafo de cada capítulo e um de conclusão. De modo geral, a introdução deve apresentar:

a)”o assunto objeto de estudo;

b) o ponto de vista sob o qual o assunto foi abordado;

c) trabalhos anteriores que abordam o mesmo tema;

d) as justificativas que levaram a escolha do tema, o problema de pesquisa, a hipótese de estudo, o objetivo pretendido, o método proposto, a razão de escolha do método e principais resultados” (GUSMÃO; MIRANDA 1997 apud RELATÓRIO... [2003]).



3.2.2 Desenvolvimento

Parte principal e mais extensa do trabalho, deve apresentar a fundamentação teórica , a metodologia, os resultados e a discussão. Divide-se em seções e subseções conforme a NBR 6024, 2003.

Títulos:

Marque com o mouse o título e vá em inicio, marque o texto escolhido como título na parte superior do word.



3.2.3 Conclusões:

a) as conclusões devem responder às questões da pesquisa, correspondentes aos objetivos e hipóteses;

b) devem ser breve podendo apresentar recomendações e sugestões para trabalhos futuros;

1 São palavras ou termos retirados do texto para representar os conteúdo.



Citação:

A citação pode ser direta ou indireta

Quando for igual os dizeres do autor será direta, e pode ser longa, quando tiver mais de quatro linhas e curta quando tiver menos, neste último caso, será dentro do próprio texto, entre aspas.

Ex. de citação longa:



Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx (DULLIUS, 2012, p. 16).



Será indireta (paráfrase) quando se colocará nas próprias palavras, mas a ideia é do autor, neste caso, apenas no final do parágrafo coloque entre parênteses o sobrenome do autor e o ano da publicação.



Citação de citação

c) para artigos de revisão deve-se excluir material, método e resultados.

3.3 Elementos Pós-Textuais

a) título e subtítulo (se houver) em língua estrangeira;

b) resumo em língua estrangeira: versão do resumo na língua do texto;

c) palavras-chave em língua estrangeira: versão das palavras-chave na língua do texto para a mesma língua do resumo em língua estrangeira;

d) notas explicativas: a numeração das notas é feita em algarismos arábicos, devendo ser única e consecutiva para cada artigo. Não se inicia a numeração em cada página;

e) referências: Elemento obrigatório, constitui uma lista ordenada por ordem alfabética do sobrenome dos autores citados e dos documentos efetivamente citados no texto.

(NBR 6023, 2000);

f) glossário: elemento opcional elaborado em ordem alfabética;

g) apêndices: Elemento opcional. “Texto ou documento elaborado pelo autor a fim de complementar o texto principal.” (NBR 14724, 2002, p. 2);

h) anexos: Elemento opcional, “texto ou documento não elaborado pelo autor, que serve de fundamentação, comprovação e ilustração.” (NBR 14724, 2002, p. 2);

i) agradecimentos e a data de entrega dos originais para publicação.



4 Ilustrações

As ilustrações (quadros, figuras, fotos etc), devem ter uma numeração sequencial.

As referências devem ser alinhadas em espaço simples.

Ex: APÊNDICE A –

ANEXO A -

Sua identificação aparece na parte inferior, precedida da palavra designativa, seguida de seu número de ordem de ocorrência do texto, em algarismos arábicos, do respectivo título, a ilustração deve figurar o mais próximo possível do texto a que se refere. (ABNT. NBR 6022, 2003, p. 5).



5 Tabelas

Conforme o IBGE (1993) as tabelas devem ter um número em algarismo arábico, sequencial, inscritos na parte superior, a esquerda da página, precedida da palavra Tabela.

Exemplo: Tabela 5 ou Tabela 3.5

5.1Título: devem conter um título por extenso, inscrito no topo da tabela, para indicar a natureza e abrangência do seu conteúdo

5.2 Fonte: a fonte deve ser colocada imediatamente abaixo da tabela em letra maiúscula/minúscula para indicar a autoridade dos dados e/ou informações da tabela, precedida da palavra Fonte.



6 Indicativo de seção: O Indicativo Numérico da seção precede o título [da seção] alinhado à esquerda.

“Não se utilizam ponto, hífen, travessão ou qualquer outro sinal após o indicativo da seção ou de seu título.” (NBR 6024, 2003, p. 2).

7 Fonte2: Conforme a NBR 14724, 2002, deve-se usar a fonte 12 para o texto e para as referências. Para as citações longas, notas de rodapé, paginação, legendas das ilustrações e tabelas, usar tamanho menor, de preferencia 10.

2 A NBR 6022, 2003 não orienta quanto a apresentação gráfica dos artigos de periódicos.

Citação direta com mais de três linhas, deve ter destaque de 4 cm do parágrafo. A fonte deve ser menor do que o texto. O espacejamento entre linhas deve ser simples. NBR 14724, 2003).

Para construir uma tabela consulte a norma para apresentação tabular do IBGE, 1993.

A numeração progressiva [das seções] deve ser apresentada conforme a NBR 6024, 2003.

REFERÊNCIAS

ABNT. NBR 6022: informação e documentação: artigo em publicação periódica científica impressa: apresentação. Rio de Janeiro, 2003. 5 p.

ABNT. NBR6023: informação e documentação: elaboração: referências. Rio de Janeiro, 2002. 24 p.

ABNT. NBR6024: Informação e documentação: numeração progressiva das seções de um documento. Rio de Janeiro, 2003. 3 p.

ABNT. NBR6028: resumos. Rio de Janeiro, 2003. 2 p.

ABNT. NBR10520: informação e documentação: citação em documentos. Rio de Janeiro, 2002. 7 p.

ABNT. NBR 14724: informação e documentação: trabalhos acadêmicos: apresentação. Rio de Janeiro, 2002. 6 p.

FRANÇA, Júnia Lessa et al. Manual para normalização de

publicações técnico-cientificas. 6. ed. rev. e ampl. Belo Horizonte: UFMG, 2003. 230 p.

IBGE. Normas de apresentação tabular. 3. ed. 1993.

LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade.

Fundamentos de metodologia cientifica. 3. ed. rev. e ampl. São Paulo: Atlas, 1991. 270 p.

RELATÓRIO final de projetos de pesquisa: modelo de apresentação de artigo científico. Disponível em: . Acesso em: 03 dez. 2003.

As referências têm espaçamento simples e duplo entre si e apresentadas em ordem alfabética de autor  , alinhadas somente à margem esquerda.
<!--[if !supportLists]-->·                     <!--[endif]-->http://www.silviamota.com.br/direito/apostilas/idemibidem.htm
<!--[if !supportLists]-->·                     <!--[endif]-->http://www.merriam-webster.com/dictionary/et+al
<!--[if !supportLists]-->·                     <!--[endif]-->http://www.wsu.edu/~brians/errors/etal.html
<!--[if !supportLists]-->·                     <!--[endif]-->ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR: 10520:2002 – Apresentação de Citações em Documentos
·                      http://administracaoempresas.blogspot.com



Bom estudo!!!!






quarta-feira, 10 de agosto de 2011

COMPROMISSO COM O SABER



O ser humano distingue-se das demais espécies nem tudo o que ele faz surge de sua estrutura genética, nem se desenvolve automaticamente em sua relação com a natureza, mas necessita de aprendizado de uma série de atividades fundamentais para sua sobrevivência e reprodução.

A construção desse aprendizado se dá por meia das relações entre seres humanos, as quais transformam- se em experiências e são transmitidas as gerações posteriores, na forma oral, pela convivência entre pais e filhos, avós e netos, etc; ou da forma escrita, que é exteriorizada pelos livros, jornais e revistas.

O desenvolvimento de uma nação pode ser medido pelo conhecimento que seu povo possui, pois é este conhecer que produz as novas tecnologias e as riquezas para este país.

No Japão, por exemplo, cada pessoa lê, em média, 14 livros ao ano, o Francês aproxima-se deste lendo 12 livros anuais, enquanto o Norte-Americano contenta-se com 10 ao ano. No Brasil, a média é de apenas 2 livros anualmente lidos, incluindo os didáticos cuja leitura é compulsória.

Por vezes culpamos os altos preços como responsável por essa miséria literária, no entanto, não nos parece faltar dinheiro para a compra de perfumes e cremes embelezadores, no qual somos o terceiro maior mercado no ranking mundial, em cirurgias plásticas somos os vice-campeões, perdendo apenas para os EUA.

Desculpas, não nos faltam quando tomamos a decisão de evitar a leitura, mas é preciso analisar o quanto elas são esfarrapadas.

O pensador Gabriel Perissé, manda um recado àqueles que usam as mais diversas formas para fugir do compromisso da leitura.

Para aquele que não tem tempo, saiba que o tempo nasce de dentro para fora, o tempo para a leitura é aquele que extraímos de nós mesmos e encaixamos nas vinte e quatro horas diárias.

Aqueles que precisam de óculos, podem ficar tranquilos, que a leitura amplia a visão.

Os que acham os livros caríssimos existem formas baratas e gratuitas de ler.

No caso, daqueles que acusam as letras miúdas como motivo para continuar na ignorância, podem acreditar, que as lentes de aumento da curiosidade são imprescindíveis.

Já para os que pensam que quem lê muito fica doido, saibam que, aquele que nada lê, fica mudo, dá branco na hora de falar.

E para quem vai começar amanhã, vai um lembrete, amanhã pode chover, pode faltar luz, chegar visitas inesperadas, pode ser que você sinta dor de cabeça...

No entanto, a mudança, deve começar hoje, numa boa leitura no jornal local, numa visita à uma biblioteca, numa busca por saber e conhecimento.

A esperança por dias melhores está sendo semeada e está desabrochando com investimentos em educação, distribuição de livros e bibliotecas, aqui em nossa cidade, vagas gratuitas no ensino superior, e principalmente pela criação da escola técnica federal, em nossa região, essas iniciativas, inequivocadamente, irão revolucionar o processo de aprendizado.

Sabemos que, ainda é insuficiente, mas é um começo de um despertar, um processo necessário e que deve ser contínuo, visando a conscientização de toda a sociedade, da importância da leitura para um viver melhor, começaremos por nós mesmos.




                                                                                                       
                                                                                                               Aládio Dullius
                                                                                                               Doutor em direito
                                                                                               e-mail:  aladiodullius@msn.com

Como citar:
DULLIUS, Aladio. Compromisso com o saber. Disponível em: . Acesso em: xxx